Empoderamento é a Palavra de Ordem. E no skate?! Pode Chamar de Skatista Mesmo. – (Clique e Compartilhe)
Guerra dos Sexos?
Girl Power nos anos 80, #GrlPwr nas redes sociais, Respeita as Minas no Rap, Não é Não no Carnaval… Empoderamento é a palavra de ordem. E no skate?! Pode chamar de skatista mesmo.
Se consideramos skatistas como um substantismo epiceno, ou seja, que não há variação para definir gênero, questão tão em pauta nos dias de hoje, demorou para elas encontrarem seu espaço em um lifestyle tão descolado, não tão jovem, e que caminha para a sua primeira participação nas Olimpíadas.
Mas não é o que diz a matéria da Revista Marie Claire em sua edição de maio, assinada pela jornalista Carol Sganzerla e cliks de Autumn Sonnichsen.
Mas antes de abordarmos a matéria da MC, vamos voltar um pouco no tempo e saber o que uma das formadoras de opinião mais styles da cena tem a nos dizer.
Em entrevista cedida a skatista e jornalista Grazi Oliveira, do canal Go Chanenel, Cecília Mãe, que trabalhou na Yeah anos 80 e Tribo Skate anos 90 diz: “As meninas sempre foram bem integradas… Você nunca vai ver skatista achar ruim de ver mulher na parada, nunca.” Assista a entrevista na integra em: https://triboskate.ativo.com/videos-skate/entrevista-com-cecilia-mae/
Nela também você vai encontrar informações da primeira campeã brasileira de skate e da edição de número 01 da primeira revista de skate do Brasil.
Mantendo o foco nos anos 90, um fato interessante para a história do skate feminino é a chegada da primeira marca voltada para este mercado, a Bruaka, com seu logo assinado pelo artista Speto, anúncios na Revista Tribo, apoiando fanzines de skate produzidos por meninas e apoiando skatistas para competições internacionais, um parêntese necessário para seguirmos em frente.
Com a chamada de capa Respeita as Minas. E a pergunta: Por que as mulheres são as principais vítimas do tribunal das mídias socias? O texto da jornalista da Marie Claire nos remete a uma reflexão e nos apresenta dados e obstáculos onde é necessário mais que um ollie para transpô-los.
Em seis páginas bem trabalhadas, jornalistas e coletivos convidados, como: Batateiras, Breitney’s Crew entre outras skatistas, a reportagem reflete um pouco da atualidade da cena do skate feminino no Brasil.
Nossa intenção aqui foi apenas repercutir a matéria da MC, (sem spoliers), pois sabemos a dificuldade que o mercado editorial atravessa e por isso sugerimos que reme até a banca mais próxima e adquira seu exemplar e fortaleça o corre das minas.
No mais, Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser… e Lugar de Skate é na Sola do Pé!
Fonte: Tribunow – www.tribunow.org.br