A palavra grafite vem do italiano “graffiti” que é o plural de graffito. Graffito significa em latim e italiano “escritas feitas com carvão”. Grafite vem da palavra “graphéin”, que em grego significa escrever; grafite também é o nome que se dá ao material de carbono que compõe o lápis, de onde se conclui que graffti tem tudo a ver com escrever com carvão. Graffiti é um termo tão antigo quanto a velha Roma.
Há duas teorias que explicam a origem dos grafiteiros modernos e, para ser sincero, uma completa a outra: Há quem diga que grafite surgiu com o Hip Hop, uma cultura de periferia, originária dos guetos americanos que une o RAP (música muito mais falada do que cantada), o Break (dança robotizada) e o grafite (arte plástica do movimento cultural). Nos EUA, principalmente nos bairros pobres de Nova Iorque, era comum que os moradores de periferia, impossibilitados de participar dos eventos da cidade, que exigiam um certo poder aquisitivo, fizessem festas de rua, conhecidas como “bailes black”. No geral, os promotores dessas festas faziam parte de gangues que representavam e defendiam seus bairros. Mais do que defesa, havia muita rivalidade entre uma gangue e outra. Para que seus integrantes pudessem se comunicar, eles escreviam com letras ilegíveis e faziam desenhos quase incompreensíveis nos muros dos guetos, numa espécie de código secreto. Costuma-se dizer que o código evoluiu para arte e ganhou o mundo.
A outra teoria afirma que o grafite teria surgido também em Nova York e de lá se espalhado pelo mundo.
Desde o início os artistas, também chamados de writers (escritores), costumavam escrever seus próprios nomes ou chamar a atenção para problemas do governo ou questões sociais da realidade que vivia. Tais desenhos eram feitos, em sua maioria, em trens, porque o verdadeiro interesse do grafiteiro era passar aquela mensagem para o maior número possível de pessoas. Sem os trens, isso talvez não fosse realizado. Outra possibilidade aproveitada pelos grafiteiros para passar a suas mensagens era espalhar suas grandes idéias pelos muros da cidade.
As teorias se unificam a partir do momento que se aceita que os grafiteiros ou escritores dos trens fossem os mesmos integrantes das gangues dos guetos de Nova Iorque. Não podemos esquecer ainda que neste período século XX, nos grandes centros urbanos, as academias e escolas de arte começaram a entrar em crise e cair no conceito dos jovens artistas, que queriam uma linguagem nova, mais direta, mais humana e que mexesse mais com as pessoas, fazendo fervilhar um movimento que dava crédito às manifestações artísticas fora dos espaços fechados e acadêmicos.
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